quinta-feira, 20 de março de 2008

Fome hoje

Continuando a falar sobre essa crise humanitária...

Hoje, fome em massa atingem a África sub-saariana pesadamente, mas com guerras em andamento, problemas internos e falha econômica, fome continua a ser um problema mundial com milhões de indivíduos sofrendo. A fome na Etiópia nos anos 80 teve um numero imenso de mortes, apesar que muitas fomes em massa pela Asia durante o século XX também produziram expressivo numero de mortes. As fomes africanas modernas são caracterizadas por baixa nutrição, com a maior taxa de mortalidade entre as crianças jovens. Tecnologias de ajuda, incluindo imunização, infraestrutura de saúde publica melhorada, rações de comida e alimentação suplementar para crianças vulneráveis, tem aliviado o impacto das fomes, enquanto deixando suas causas econômicas e consequências inalteradas. Crises humanitárias também surgem de guerras civis, refugiados e episódios de violência extrema com o colapso do estado, criando condições entre as populações afetadas para que surja uma fome em massa.

Apesar das repetidas intenções dos lideres mundiais para acabar com a fome, a fome em massa continua sendo crônica na África e Ásia. Em julho de 2005, a Famine Early Warning Systems Network classificou o Níger com status de emergência, assim como Chade, Etiópia, Sudão, Somália e Zimbabue. Em janeiro de 2006, as Nações Unidas alertou que 11 milhões de pessoas na Somália, Quênia e Etiópia estão com perigo de severa fome em massa por uma combinação de conflitos militares e seca prolongada. Em 2007, a crise mais séria é da Dafur no Sudão.

Alguns acreditam que a revolução verde é a resposta para as fomes, principalmente durante as décadas de 1970 e 1980. A revolução verde começou no século XX com sementes hibridas de plantações de alta produtividade. Alguns criticam o processo, argumentando que estas novas plantações requerem mais fertilizantes químicos e pesticidas, que podem ser danosos ao meio ambiente. Porem, é uma opção para nações sofrendo com fome em massa. Estas plantações de alta produtividade tornam tecnicamente possível alimentar o mundo e acabar com a fome. Mas alguns problemas de natureza ética, assim também diferenças culturais e de classe podem ser o real problema em vez de falha das plantações. Além disso, existem indicações de a capacidade de produção de alimentos atingiu o máximo em várias regiões do mundo, devido a certas estratégias associadas com uso excessivo de água de poços, uso excessivo de pesticidas e outros agentes químicos.

Nota-se que as fomes modernas são invariavelmente o resultado de políticas econômicas mal planejadas, fomes em massa causas de propósito para empobrecer ou marginalizar certas populações ou atos de guerra deliberados. Economistas políticos tem investigado as condições políticas que a fome pode ser previnida. Amartya Sen demonstra que as instituições liberais que existem na Índia, incluindo eleições competitivas e imprensa livre, teve um papel significativa em evitar uma fome em massa neste país desde sua independência. Alex de Wall tem desenvolvido esta teoria para se focar nos "contratos políticos" entre os governantes e as pessoas que garantem a prevenção da fome em massa, notando a raridade de certos tipos de contrato políticos entre as populações e governantes africanos, e também o perigo que as agencias de ajuda internacionais removam a capacidade de responsabilizar estes governos por sua incompetência.

Texto retirado do portal Wikipédia

2 comentários:

André Luiz Velloso disse...

néééééééééééé

Anônimo disse...

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