A Indy em São Paulo teve uma estrutura muito falha, mas pelo menos houve ultrapassagens

A corrida já começou com muita poeira na reta do Sambódromo e com um acidente bizarro (vide foto ao lado). E esse era só o começo.
O guincho demorou muito pra tirar os carros de Mário Moraes e Marco Andretti. E dá-lhe bandeira amarela.

A chuva não demorou pra cair. Com isso, a pista virou uma piscina. O escoamento era precário - assim como grande parte da organização do evento.
Bandeira vermelha, todos pros boxes. E por lá ficaram quase 20 minutos (ou mais que isso, não cronometrei).

Quando voltaram, mais umas 2 ou 3 bandeiras amarelas. E foi se arrastando dessa forma que a Indy em São Paulo terminou: no tempo, e não nas voltas estipuladas.
Sem tocar em toda a vergonha da tentativa de treino de classificação no sábado.

Na minha opinião, a organização foi fraquíssima. Pareceu que tudo foi levado no improviso, na vontade de fazer - muito mais vontade do que competência.
Mas as versões que você ouvirá por aí são várias. Vão depender do interesse de cada um.

A emissora que transmitiu o evento fez parecer que tudo era lindo e maravilhoso - "tudo muito positivo", como disse o narrador -, mas não foi. Quiseram jogar na cabeça do espectador algo contrário do que passava diante de seus olhos.

Outra emissora, que não fala de eventos transmitidos pelas outras, não dará muito destaque para esta corrida. E o que der, será criticando duramente, como se tudo tivesse sido horrível.

Nem um nem outro. Mas, na minha leiga opinião, pra considerar a Indy em São Paulo um ótimo evento, muita coisa precisa melhorar.
Mas pelo menos houve várias ultrapassagens. Nisso, a Indy dá de 10 a 0 na Fórmula 1 em qualquer corrida.