domingo, 31 de janeiro de 2010

Hegemonia dos Faraós

O Egito conquistou hoje o terceiro título seguido da Copa Africana de Nações (2006, 2008 e 2010).
Sem dúvidas foi merecido. Talvez não pelo jogo de hoje (contra Gana, 2x1), que foi uma partida sem muita criação de jogadas e muitos erros de ambas as equipes. Mas sim pelo futebol que os "Faraós" vem jogando desde o início da competição, superior à todas as outras seleções da competição - inclusive às que estarão na Copa do Mundo.

É uma pena que os estádios da África do Sul não verão o futebol egípcio em campo entre 11 de junho e 11 de julho.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Nigéria paga pelas oportunidades perdidas e cai diante de Gana

Gana vai à final da Copa Africana de Nações 2010.
Os "Estrelas Negras" não foram superiores à Nigéria o jogo inteiro. Na verdade, a seleção de Shaibu Amodu criou mais chances, chegou mais ao ataque, mas... não marcou. E os ganeses, quando puderam, numa cobrança de escanteio, fizeram o gol que leva os tetracampeões da CAN (63, 65, 78 e 82) à final de 2010.

O ataque nigeriano foi formado por Obasi na esquerda, Odemwingie na direita e Martins como referência. No segundo tempo, os pontas inverteram os lados. Nada adiantou.
Martins não estava num bom dia, e sempre que podia finalizar, parava em Kingson. E nem a má atuação de Sarpei (subtituído, sem condições físicas) na defesa ganesa fez com que o trio de ataque nigeriano colocasse a bola nas redes.

A meu ver, Martins, apesar de ser um jogador de qualidade, poderia ter sido substituído para a entrada de Obinna (que entrou no meio do segundo tempo no lugar do meia Ayila, deixando o time quase num 4-2-4), para que o time tivesse um homem de área que levasse mais perigo. Ou então retirar Odemwingie para a entrada do atacante do Mallorca, colocando Martins na esquerda - a maneira que, na minha opinião, Obafemi melhor joga -, Obinna centralizado e Obasi na direita.

Gana conseguiu suportar se defendendo muito bem - defesa que, desde o início da competição, vem sendo a principal arma desse time.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Pré-jogo de Botafogo x Vasco

Esta é a formação tática e escalação que, a meu ver, serão as iniciais do Botafogo na partida de hoje, contra o Vasco, às 19h30:
Possíveis alterações: Jorge Luis ou Caio no lugar de Abreu; Renato Cajá no lugar de Eduardo.


Esta é a do Vasco, quase num 4-4-2, mas com Coutinho ajudando bastante na armação:
Possíveis alterações: Fumagalli ou Geovane Maranhão no lugar de Phillippe Coutinho (deixando o time num 4-4-2 legítimo); Jumar no lugar de Souza.

Obs.: as numerações não são confirmadas!

sábado, 23 de janeiro de 2010

Bayern vence o Werder no 4-4-2 e pula para a vice-liderança

Foi neste esquema tático que o Bayern Munique venceu o Werder Bremen fora de casa por 3x2 (Hunt e Hugo Almeida para o time da casa; Muller, Olic e Robben para o time da Baviera) e alcançou a segunda colocação nesta rodada, 1 ponto a frente do Schalke e 1 atrás do líder Leverkusen (que só joga amanhã).



Ribéry e Klose começaram no banco, mas entraram no segundo tempo.
O meia francês no lugar de Olic e jogou na meia-esquerda, passando Muller para a direita, no lugar de Robben, que saiu para a entrada do atacante alemão.

O STJD e mais uma atitude sem noção

Como noticiado no site da ESPN, o STJD pediu para a punição de Jóbson - que foi suspenso por 2 anos por ter sido flagrado no antidoping por uso de cocaína -, ser dobrada.
Isso mesmo: o Superior Tribunal de Justiça Desportiva quer que o atacante ex-Botafogo, usuário de crack confesso, fique 4 anos longe dos campos.

Na minha opinião, é mais uma atitude sem noção, dentre as várias que o STJD já demonstrou.
Além de punições sem critério algum por comportamentos antidisciplinares dentro de campo aplicadas inúmeras vezes, agora uma tentativa de punição totalmente absurda.

Punir o jogador por 2 anos, a meu ver, já era um exagero.
Ser punido ele precisava, sem dúvidas. O esporte e o esportista precisam dar exemplos. E o jogador precisa ser punido caso use drogas ilícitas - o que é uma atitude antidesportiva, mesmo sendo um fator extra-campo.
O problema é que o uso de cocaína e/ou de crack, como o jogador confessou usar, não melhora em nada seu rendimento. É simplesmente burrice por parte do atleta se drogar com essas substâncias.

Portanto, Jóbson precisa ser punido. Teve uma atitude totalmente contrária a da que o esporte prega - ele agiu de uma forma que estava, sem dúvidas, prejudicando sua saúde, sua vida.
Mas de nada adianta deixar o atleta 2, 3 ou 4 anos afastado dos gramados por uso de crack. Ele precisa é de tratamento. Afastá-lo severamente do esporte é o contrário disso.

Crack, cocaína, maconha e afins, são vistos pela FIFA como substâncias do mesmo "nível" que outras, que ajudam na performance do atleta. Aí está o problema. O julgamento é errado.

E o STJD, que não se cansa de querer aparecer com atitudes ridículas, vem com mais essa.
É mais um palhaço do circo futebol brasileiro.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

O que move o futebol?

Desde sempre, a torcida. Mas as coisas andam mudando.

A paixão do brasileiro pelo futebol explodiu principalmente no Sul-Americano de 1919, vencido pelo Brasil, na final contra o Uruguai.
A partir daí, a grande torcida do futebol brasileiro surgiu. O esporte que era da elite, virou das massas, do povo.
No processo de inclusão de negros nos times de futebol até por volta da década de 50, mais torcida, mais gente de todo tipo: rico, pobre, do interior, da capital, etc.

Essas torcidas sempre foram o combustível de seus times. Lotar estádio, comprar camisa e todos os outros produtos do clube, enfim, fazer de tudo para estar próximo da sua paixão.
Sem dúvidas, os clubes jamais conseguiriam se manter sem o que a torcida sempre lucrou para eles. Seja em compra direta de produtos, seja em venda "indireta", divulgando a "marca" do clube.

Mas nem tudo continua desse jeito. Para muitos - novos - clubes, a torcida parece ser algo desprezível, dispensável.
A principal renda hoje vem de empresários, empresas e, eventualmente, da torcida.
Exemplos desse mecanismo? O Grêmio Barueri, que em breve, se chamará Grêmio Prudentino - ou terá qualquer outro nome relacionado à sua nova cidade, Presidente Prudente; o Ipatinga; o São Caetano; etc...

Para clubes assim, a torcida parece ser o de menos. Eles seguem muito bem e com muito dinheiro proveniente de empresas e até mesmo de caixas públicos, como os apoiados por prefeituras (caso do Barueri, até o governo da cidade ser "passado para trás" por empresários).

Outros casos que nem envolvem clubes-empresa, como a decisão da Federação de Futebol do Rio de Janeiro de não vender ingresso em dias de jogos, mesmo em "jogos de uma só torcida", também afastam a torcida do time. Os altos preços das entradas, idem.
Como disse Paulo Stein no programa Bate-Bola, da ESPN Brasil, o futebol está sendo voltado para a elite. Estamos retrocedendo.

O que vale para os clubes hoje, é quem tem mais dinheiro. Primeiro, os investimentos "extra-futebol". Em segundo plano, quem mais pode pagar na torcida.


A torcida já está deixando de ser prioridade no futebol.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

A falta de respeito do Olympiakos

Esqueça a ideia de que só clubes brasileiros demitem treinadores por poucos maus resultados.

Zico foi demitido do Olympiakos, da Grécia. Os motivos? Pelo o que parece, quatro partidas ruins no campeonato nacional, o que levou o time para a segunda colocação, sete pontos atrás do rival Panathinaikos.

Mas não é a demissão em si e os supostos motivos que me levam a dizer que o clube grego não teve respeito com o "Galinho". Foi a forma com que o clube resolveu comunicá-lo da decisão de tirá-lo do comando da equipe.
Primeiro, Zico descobriu pela internet que não treinaria mais o time. Um tempo depois, um oficial de justiça o entregou sua carta de demissão.

E onde está o respeito e profissionalismo do Olympiakos para com o brasileiro?
Sem contar que Zico classificou o time grego para as oitavas da Champions. E ainda assim, quatro resultados no campeonato grego parecem ter sido a causa da demissão.

Com razão, o ídolo do Flamengo está decepcionado.

domingo, 17 de janeiro de 2010

3-5-2 é mantido e constrói vitória tricolor

Na estreia do Cariocão 2010, o Fluminense passou pelo Americano sem dificuldades, jogando fora de casa.

O time contou com três novidades, mas Cuca manteve o esquema tático da reta final do Brasileirão do ano passado.

Me desculpe pela falta de numeração

Leandro Euzébio, no lugar de Digão; Júlio César, onde jogava Dieguinho; e Ewerton, na vaga de Diogo.

O jogo do tricolor carioca fluiu bem, principalmente no segundo tempo, acertando o meio-de-campo com a mobilidade de Conca, o bom apoio de Júlio César, a boa marcação de Ewerton e Diguinho e a boa saída de bola deste.

Na metade da segunda etapa, com a entrada do apoiador Willians (ex-Palmeiras), o time passou a jogar num 4-4-2, com Conca pela esquerda e o ex-alviverde pela direita.

Além de mostrar um bom início de campeonato com uma boa atuação deste time, o Fluminense ainda tem opções, como as já citadas anteriormente que foram ocupadas pelos novos jogadores, e também pelos que, de início, estavam na reserva, como Alan, Thiaguinho, Maurício, Equi González e Kieza.

O Fluminense mostra que pode dar continuidade à boa fase do segundo semestre de 2009.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Calma com o Gaúcho

Ronaldinho voltou a encontrar o bom futebol.
No Milan, sua boa fase voltou, com gols e belos passes.

Não chega a ser o eleito duas vezes melhor do mundo que jogava no Barcelona. E nem precisa.
Ele já mostrou que pode ser espetacular. E um jogador desse, se jogar pouco mais da metade do que sabe, já é muito bom.

Daí surge o assunto "seleção" mais uma vez.
Ronaldinho sem dúvidas é melhor e vive uma fase melhor que, por exemplo, Júlio Baptista. Merece ser convocado no lugar do meia-atacante da Roma.

Mas vamos com calma. O Gaúcho voltou a apresentar um bom futebol, mas nunca foi espetacular na seleção. Importante sim, como na Copa das Confederações de 2005.
Mas não podemos exigir a convocação do rossonero como se ele fosse o jogador que pode carregar o Brasil nas costas.

Se ele for pra Copa, certamente será para ser um reserva de luxo. Até porque Dunga tem seu elenco praticamente fechado, seus jogadores favoritos escolhidos, e ele não é o tipo de treinador que parece estar disposto a fazer uma mudança repentina nos titulares.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Sneijder, o carregador de piano

Hoje, a líder do Campeonato Italiano, Inter de Milão, venceu o lanterna Siena em casa.
Seria de se imaginar uma vitória fácil. Não foi.
Os nerazzurri venceram por 4x3, sendo que perdiam até os 42' do segundo tempo.

O principal responsável pela vitória da Inter foi, sem dúvidas, Wesley Sneijder.
O meia holandês fez 2 belos gols e uma assistência. Só não participou do quarto gol de sua equipe - mas estava posicionado bem ao lado do autor, Samuel.

Abaixo os vídeos dos 2 golaços de falta do camisa 10 do time de Milão:


2x2


3x3


Com certeza a Holanda estará bem servida de um armador na Copa do Mundo.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Sem grandes alardes

Sem chamar tanto a atenção da mídia quanto o Corinthians - pelas contratações de Roberto Carlos, Tcheco e Iarley - e talvez até menos também que o Palmeiras - que decide a situação de Vágner Love e tenta contratar Kléber -, o São Paulo vai montando seu bom time.

É claro que as contratações dos alvinegros e o elenco do alviverde também merecem destaque, mas é preciso atentar mais para o tricolor paulista, que fez boas contratações - apesar de não serem impactantes.


Não só os recentes reforços, mas a boa base do ano passado permanece (por enquanto, só 2 jogadores que figuravam os titulares deixaram o clube), o que mostra que o time além de forte individualmente, tem um bom entrosamento.

A meu ver, de início, Marcelinho Paraíba e Léo Lima chegam para serem titulares. Já Xandão, André Luís e Carlinhos Paraíba vão ter que batalhar por uma vaga, ou esperar que certas especulações se confirmem (O Bayern quer Dagoberto; a Lazio está interessada em André Dias; Miranda também agrada a alguns europeus; e o Atlético de Madrid está de olho em Hernanes).
Lembrando que Fernandinho chega com uma lesão e deverá ficar um tempo sem jogar.

O mercado da bola anda a toda - e continuará -, e fora as possíveis futuras contratações (Alex Silva, Fernandão, Cicinho...) e perdas (já citadas) do São Paulo, acho que, por ora, o time titular é este:

Rogério Ceni; Renato Silva, André Dias e Miranda; Jean, Léo Lima, Hernanes, Jorge Wágner e Júnior César; Marcelinho Paraíba e Washington.

Com as possíveis saídas, a opção pode ser esta:

Rogério Ceni; Renato Silva, André Luís e Xandão; Jean, Léo Lima, Richarlyson, Jorge Wágner e Júnior César; Marcelinho Paraíba e Washington.

E ainda assim, as boas opções no banco ainda existem: Os meias Arouca, Marlos e Carlinhos Paraíba, por exemplo.

Ricardo Gomes tem um bom time nas mãos.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Simplesmente não cumprir o contrato

Está virando moda.
O jogador, que ainda tem contrato com seu clube, simplesmente diz que não quer mais vestir a camisa.

Atuais exemplos no futebol brasileiro estão na imagem abaixo:

Fernandão ainda tem contrato de um ano com o Goiás, mas quer convencer a diretoria do Esmeraldino a liberá-lo para o São Paulo

Outro é Máxi López. O atacante argentino comunicou a diretoria do Grêmio que simplesmente "não quer mais jogar pelo clube". Parece que o jogador tomou a decisão de sair após ser assediado pela Lazio. O Tricolor Gaúcho recorrerá à FIFA para punir o jogador por quebra de contrato.

Vágner Love também não parece estar muito a fim de continuar no Palmeiras (apesar de já ter se reapresentado no alviverde), clube com o qual tem contrato de empréstimo até o final de julho. O Flamengo demonstrou interesse no atacante e ele agora quer mudar de ares.

E além da postura dos jogadores, a outra parte errada na história é a dos clubes que querem contratar.
O São Paulo não tenta negociar com o Goiás, simplesmente espera a liberação de Fernandão, para tê-lo de graça; nenhum clube apresentou uma proposta oficial para o Grêmio por Máxi López ainda; e a postura do Flamengo em relação ao Vágner Love é a mesma do São Paulo em relação ao Fernandão.

Onde Herrera tem mais chances de dar certo?

O empresário de Herrera disse que o atacante está entre o Botafogo e o Vasco.
São dois grandes clubes e de pesos iguais no atual cenário do futebol brasileiro. Mas em qual deles o jogador teria mais chances de ser titular e realizar melhor sua função, marcar gols?

A meu ver, no Botafogo.
O Glorioso no momento precisa de atacantes. Jogadores da posição a qual o Vasco tem com fartura.
No clube da Colina, são 7: Aloísio, Dodô, Rodrigo Pimpão, Élton, Adriano, Robinho e Caíque. A disputa por uma vaga seria bem maior e mais complicada.
Já o clube de General Severiano tem apenas 4, sendo que 3 são apostas: Sebastián Abreu, Alex (19 anos), Caio (também 19) e Luiz Carlos (20).
A diretoria do Botafogo já admitiu que o ataque é um dos setores que mais pedem reforços no momento. Já no Vasco, a situação é visivelmente inversa.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

"Veteranos" que chegam pra resolver

Já é normal clubes brasileiros apostarem em "veteranos" de qualidade, que exatamente pela idade, já não têm mais espaço nos clubes europeus, mas ainda estão em dia com a técnica, visão de jogo e vontade de jogar - o que muitas vezes é satisfatório para o futebol brasileiro.

Mesmo Petkovic não tendo sido uma aposta da diretoria flamenguista quando chegou (veio para sanar umas dívidas do clube com o jogador), vestiu a camisa e foi um - para mim, o principal - condutor do título brasileiro, e com isso, parece ter alavancado o ânimo dos dirigentes brasileiros para trazerem jogadores de "mais idade".
Mas ainda em 2009, antes já haviam chegado Ronaldo (Corinthians), Marcelinho Paraíba (Coritiba), o já conhecido por estas bandas Paulo Baier (Atlético-PR), Túlio Maravilha (Botafogo-DF, filial do Botafogo), entre outros.

E em 2010, a moda continua: Roberto Carlos (Corinthians), a ida de Marcelinho Paraíba para o São Paulo, Giovani (Santos), Iarley (Corinthians), Sávio (Avaí), Edílson (Bahia) e, acredite, até mesmo Viola voltou aos gramados. Com 41 anos, ele disputará o Campeonato Catarinense pelo Brusque.

Todos esses "tiozões do futebol brasileiro" conseguirão resolver os problemas de seus clubes?
Bom, como dizem, quem sabe jogar, jamais esquece. E esses sempre souberam bastante.

Nova direção do Coritiba precisa trazer esperanças à torcida

Como já é de conhecimento geral, o Coritiba terá um 2010 difícil. Perda de 30 mandos de campo e multa de R$ 610 mil pela confusão no Couto Pereira, além de disputar a Série B, são os aparentes piores fatores.
Mas a direção do alviverde precisa dar esperanças à torcida no que diz respeito a elenco, contratações.

O Coritiba já perdeu 10 jogadores e ainda não contratou nenhum.
Entre os jogadores que deixaram o Alto da Glória, estão os atacantes Marcelinho Paraíba (São Paulo) e Thiago Gentil, o lateral Douglas Silva (Ceará) e os meias Pedro Ken (Cruzeiro) e Jaílton.

Mas há uma justificativa compreensível para o até agora apático quadro de contratações do Coxa: uma nova diretoria só assumiu ontem (4/1).
Um novo G9 está à frente do clube paranaense e garante que ainda nesta semana chegarão três ou quatro reforços.
O único nome publicamente especulado até agora é o de Rafinha, meia que atualmente está no rival Paraná Clube, mas que pertence ao São Paulo.
E pertencer ao clube paulista pode facilitar a ida do jogador para o Coritiba, já que o Tricolor tem interesse em Carlinhos Paraíba, o que pode levar a uma possível troca.

A folha salarial do clube terá que ser mais baixa em 2010 - bem mais baixa que a de 2009, uma das mais caras da história do clube, apesar do time ter parado na segunda divisão. Até por isso o Coxa irá apostar em revelações das bases do clube, como o zagueiro Luccas Claro, os meias Thiago Real e Ruy e o atacante Lelê.
De qualquer forma, a diretoria pode estar disposta a faturar mais em cima de seus torcedores: está sendo avaliada a possibilidade de aumento do custo da mensalidade dos planos de sócios do clube (mesmo estes não votando diretamente) e a dos ingressos avulsos também, caso a pena das perdas de mando de campo seja revertida.

Camisa do Corinthians em 2010: Futebol ou Fórmula 1?

A camisa do Corinthians está extremamente recheada de patrocinadores, como acontece nos macacões das equipes da Fórmula 1.

2 na parte frontal, mais 2 anúncios em cada ombro e em cada manga da camisa.
Nas costas, 1 acima do número e 1 abaixo do nome.

É compreensível, já que os patrocínios são importantíssimos para a renda do clube, principalmente para manter jogadores como os caros que estão no elenco do Corinthians neste ano.
Mas que deixa a camisa feia, ah, isso deixa.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

"El Loco" não deve querer seguir os passos dos recentes estrangeiros do Botafogo

Nos últimos anos, o Botafogo não tem sido muito feliz em suas contratações internacionais. Exceto pelo goleiro Castillo - que até teve bons momentos -, o Glorioso fez apostas muito ruins com os jogadores dos países vizinhos de 2006 pra cá.

Veja a breve relação:

Primeiro, o meio-campista argentino naturalizado uruguaio Jorge Artigas. Chegou no Botafogo em 2006, proveniente do Tijuana (MÉX). Seu insucesso no alvinegro carioca foi tão grande, que só disputou amistosos, na pré-temporada. Suas patéticas exibições e uma lesão no joelho esquerdo, fizeram com que Artigas fosse dispensado poucas semanas após começar a treinar.

No final de 2007, mais duas contratações internacionais sem sucesso: o zagueiro Ferrero, que teve poucas chances, e o atacante argentino Escalada, sempre acima do peso e que não conseguiu se encaixar no time.

Outro atacante "gordinho" que decepcionou no Botafogo foi o argentino Leandro Zárate. Chegou em julho de 2008 e saiu em fevereiro de 2009, sem convencer.

Qual a diferença do novo internacional do Botafogo, "El Loco" Abreu, para os últimos?
Abreu é um jogador já conhecido por sua qualidade, principalmente na Seleção Uruguaia (27 gols em 50 jogos) e em alguns clubes, como por exemplo o Nacional (URU), em que é ídolo.
Ao contrário dos anteriores, El Loco pode dar muito certo no ataque alvinegro. Mas precisa ter jogadores que façam a bola chegar na frente com qualidade.
Segundo a diretoria, mais reforços estão a caminho.