quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Recompensa ao perseverante ou castigo ao desleal?

Como eu apostei, o Fluminense chegou à final da Copa Sul-Americana. Mas sinceramente, eu achei que seria mais fácil.
Não foi fácil.
O Fluminense não foi o mesmo dos últimos 11 jogos, mas o Cerro também não foi o mesmo do jogo de ida. Ou melhor, um jogador do time paraguaio foi: Barreto. Que goleiraço!
O tricolor carioca errava muitos passes e a boa e jovem defesa parecia confusa. Tanto que o time de Assunção abriu o placar.
Mas o Flu, mesmo sem a qualidade que vinha apresentando, foi perseverante como vem sendo. Com muita raça e vontade, o retrato do espírito tricolor no jogo, o zagueiro Gum empatou. Esse mesmo Gum que foi um dos que mais sofreram com a deslealdade do time paraguaio -- levou uma cotovelada intencional de Nanni.
O desespero do Cerro só fez o Flu carimbar a passagem para a final com mais um gol, dessa vez de Alan.
O time paraguaio, não satisfeito pelas pancadas não punidas pelo árbitro Carlos Chandia (pra ele, o que é uma falta?), arrumou mais uma confusão que envolveu o time brasileiro. De nada adiantou essa tal "catimba" de time paraguaio-argentino-uruguaio. Depois da ação da polícia, o péssimo árbitro chileno encerrou a partida.
Como eu disse, o Fluminense não jogou tão bem. Mas por tudo que vem fazendo, e pela raça que apresenta, mereceu vencer. Mas outro ponto deu a classificação ao tricolor: o Cerro Porteño mereceu perder. Não jogou futebol, deu porrada.

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