sexta-feira, 19 de junho de 2009

Cruzeiro joga no vacilo de Muricy - e se dá bem


Já era esperado que o Cruzeiro jogasse no contra-ataque, após vencer o primeiro jogo em casa por 2x1 e agora estar diante de uma grande equipe, sendo que, uma vitória adversária pelo placar mínimo, tiraria o time mineiro da Libertadores.

A postura esperada do São Paulo então, seria ofensiva. Mas não foi bem por aí.

Muricy começou o jogo com 3 zagueiros, 2 volantes e apenas 1 jogador armando jogadas pelo meio. E o tricolor paulista não ia bem.

O Cruzeiro jogou fechado, mas com qualidade na saída de bola pela esquerda com Gérson Magrão e pela direita com Wágner. Foi um time que marcou muito bem e colocava a bola no chão quando a tinha.

E o São Paulo persistia em errar. Errou mais ainda na persistência de Muricy ao deixar Eduardo Costa em campo, não só pelo esquema tático, mas por ver que o jogador, já com um cartão amarelo, continuava 'batendo' muito. No que deu? Eduardo Costa expulso e uma possível redenção no esquema tático de Muricy para o segundo tempo, ia pelos ares.

Na segunda etapa, Muricy ainda colocou Dagoberto (tirando Washington), André Lima (tirando Zé Luis) e Hernanes (no lugar de Júnior César). Mas de nada adiantou.

Com um homem a mais, o Cruzeiro continuava superior na marcação e nos contra-ataques. O time celeste já mostrava que estava perto de abrir o placar, e não deu outra. Foi de fora da área, um golaço de Henrique.

O São Paulo se desorganizava cada vez mais, se precipitando a cada ataque. O Cruzeiro mostrava que faria o segundo. Eu ainda disse no meu Twitter...

Não deu outra. Aos 36', André Dias meteu a mão na bola que o garoto Bernando provavelmente colocaria no ângulo. Expulso o zagueiro são-paulino, bola na marca do pênalti e Kléber a coloca no fundo das redes.

Tudo acabado na competição para o tricolor paulista. Muita batalha pela frente para o celeste mineiro (que enfrentará o Grêmio na semi-final).

Muricy já fala em possibilidades de sair. Uma parte da torcida pediu. O treinador diz que se o mandarem embora, ele não ficará aborrecido.

Texto: Vinícius Franco 

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